Presidente Marçal participa de diálogo sobre os desafios e soluções para problemas ambientais no Brasil na 1ª Oficina de Construção Participativa
Estratégia de Implementação Cidades Verdes Resilientes
Em um encontro significativo para o futuro ambiental do Brasil, representantes das Secretarias de Meio Ambiente de diversos municípios e representantes dos Estados pela Abema representada pelo secretário da Amazônia Eduardo Taveiro, se reuniram para debater as problemáticas ambientais que afetam o país de norte a sul. Em seu discurso, o Presidente da ANAMMA Nacional Marçal Cavalcanti destacou a importância da colaboração entre as secretarias municipais e o Ministério do Meio Ambiente para enfrentar esses desafios.
"Agradeço ao Ministério do Meio Ambiente, especialmente aos ministra Marina e ao Adalberto Maluf e Maurício Guerra, pelo apoio contínuo. Também é uma honra ter aqui meu amigo Oliver e o Vereador André Fraga, cuja gestão trouxe mudanças significativas para Salvador. Parabéns pelo trabalho realizado."
O Presidente enfatizou sua vasta experiência viajando pelo país e lidando com questões ambientais, mencionando problemas específicos como as enchentes no Rio Grande do Sul, a seca na Amazônia, e a baixa do Rio Acre, que hoje está com apenas 1,5 metro de água. Ele também destacou a situação crítica do Rio Madeira, que recentemente teve um estado de emergência decretado pela Agência Nacional de Águas (ANA).
"Estamos aqui trabalhando para as gerações futuras, para deixar um legado. Nossa responsabilidade é enorme, e este programa vai nos orientar. Precisamos de recursos financeiros, mas também de informação e planejamento para buscar esses recursos. Existe um Fundo Clima, do qual sou conselheiro, que possui R$ 10 bilhões 400 milhões disponíveis, mas nenhum município está capacitado para acessar esses recursos. Precisamos capacitar nossos municípios."
O discurso também abordou a urgente necessidade de resolver a problemática dos lixões a céu aberto no Brasil. "Temos 2.100 lixões a céu aberto, e isso precisa mudar. Precisamos de investimentos do governo federal para remediar essa situação. Os estados estão aguardando a renegociação das dívidas, e essa questão precisa ser implementada."
Enfatizou ainda, a importância de transformar os planos discutidos nas oficinas em ações concretas. "Discurso e papel aceitam tudo, mas precisamos nos engajar efetivamente para mudar a história política do meio ambiente mundial. O Brasil é um país transcontinental com diversas problemáticas: a Caatinga está na UTI, o Cerrado está pegando fogo, a Mata Atlântica está pedindo socorro, e a Amazônia nem se fala. É nos municípios onde tudo ocorre. Governo local e municipal é onde as ações realmente acontecem."
O encontro terminou com um desejo de sucesso nas oficinas e uma mensagem de esperança. "Uma boa oficina a todos, e que Deus esteja com todos nós."
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